A disfunção erétil (impotência sexual) é a dificuldade de obter ou manter uma ereção satisfatória para uma relação sexual.
Tabu entre a maioria dos homens, os episódios de disfunção erétil são mais comuns do que se pensa. 30% do universo masculino, com mais de 50 anos vão apresentar algum grau de impotência sexual ao longo da vida.
Apesar da normalidade de acontecer a disfunção algumas vezes, é importante que, em casos recorrentes, o homem não tenha vergonha de procurar ajuda médica. Mais que interferir no desempenho sexual, a disfunção erétil pode ser o sinal de que algo não vai bem com a sua saúde.
Nesse post vamos falar um pouco sobre as causas mais comuns e seus respectivos tratamentos.
Principais causas da disfunção erétil
A impotência sexual pode acontecer devido a diversas causas. Ela tanto pode estar associada a problemas físicos como doenças vasculares, desequilíbrios hormonais, doença de Peyronie (ou fibrose dos corpos cavernosos) e doenças neurológicas. Como pode ser consequências do estilo de vida do paciente; alcoolismo, tabagismo e problemas psicológicos como depressão e estresse.
Ansiedade e estresse
A disfunção erétil pode ocorrer devido a causas psicológicas ou físicas. As causas psicológicas são, em geral, nervosismo e estresse. Esse tipo de sentimento aumenta a liberação de hormônios que geram descarga de adrenalina, o que dificulta o relaxamento dos músculos e atrapalha a ereção.
Depressão
O psicológico tem grande influência sobre o desempenho sexual. O desânimo, comum desses quadros, faz com que o homem não sinta vontade nem de relacionar-se sexualmente. Além disso, o efeito colateral de alguns antidepressivos é a diminuição da libido, afetando a vida sexual do paciente.
Problemas vasculares
Como a ereção depende do fluxo de sangue levado para o pênis, doenças que afetam ou atrapalhem a circulação sanguínea podem levar a disfunção erétil. Dentre os problemas vasculares podemos citar o endurecimento das artérias (arteriosclerose),derrame cerebral, hipertensão, problemas cardíacos e colesterol elevado.
Problemas neurológicos
Problemas neurológicos incluindo lesão da medula espinhal, esclerose múltipla e degeneração dos nervos, derivados do diabetes ou do excesso de álcool podem estar associados a disfunção erétil.
Isso acontece porque, comumente, essas condições interrompem o caminho dos nervos, impedindo a chegada de estímulos nervosos até o pênis, ou até mesmo danificam os próprios nervos penianos.
Problemas hormonais
Desequilíbrios hormonais como o déficit de testosterona também influenciam muito a libido e podem estar relacionados a alguns quadros de impotência sexual.
Alcoolismo e Tabagismo
O consumo de bebidas alcoólicas faz parte da realidade de muitos brasileiros. O problema é que, a longo prazo, o consumo de álcool pode causar desequilíbrios hormonais constantemente, levando à disfunção erétil.
Já o tabagismo pode ocasionar o entupimento das artérias, alterar o fluxo sanguíneo, prejudicar a circulação, impedindo assim que o sangue chegue até o pênis.
Tratamento para disfunção erétil
O tratamento varia muito de acordo com a causa da doença. Dentre os mais comuns podemos citar:
Psiquiatria e psicoterapia
Quando as causas forem comprovadamente psicológica, é necessário buscar o acompanhamento de um psicoterapeuta. Ele é o especialista em saúde mental e o profissional capaz de identificar e tratar os distúrbios e transtornos mentais que podem levar a uma impotência sexual.
Caso deseje, o paciente também tem a opção de buscar auxílio psiquiátrico para tratar o mal com medicamentos. É importante ressaltar que, nesses casos, tratar-se apenas com um sem consultar o outro pode não ser tão eficaz quanto os dois tratamentos juntos.
Medicação via oral
Mediante consulta médica, é possível tratar a disfunção erétil com medicamentos orais. Eles são em sua maioria inibidores da fosfodiesterase 5, que agem na pressão arterial, liberando passagem para que o sangue vá para o pênis.
É importante frisar que esses remédios não são afrodisíacos. Esses medicamentos amplificam o sinal do óxido nítrico, uma substância natural que causa o relaxamento dos músculos penianos e promovem a dilatação das artérias locais.
Injeção Peniana
Para aqueles que não podem ou não obtiveram resultados satisfatórios com a medicação oral, existem outras opções. Uma delas é a injeção peniana, que o paciente aplica em si mesmo na base do pênis antes da relação sexual. Essa injeção aumenta o fluxo sanguíneo e permite a ereção.
Próteses Penianas
Muitos homens se equivocam, pensando que a função da prótese é aumentar o tamanho do pênis. Na verdade é um dos tratamentos disponíveis para quem sofre com impotência sexual.
Existem diversos tipos de próteses para melhor satisfazer o cliente. Enquanto algumas podem ficar aparentes quando o pênis está relaxado, outras proporcionam uma aparência mais natural. Dependendo do médico e da acessibilidade, o paciente pode escolher entre próteses maleáveis (semi-rígidas), articuláveis ou infláveis.
Em geral, as próteses consistem em dois cilindros sintéticos — de materiais variáveis — que são colocados dentro dos corpos cavernosos, ocupando 70% do espaço desses corpos. Deste modo, as artérias precisam preencher apenas 30% do espaço, facilitando o processo erétil.
No caso das próteses infláveis, os cilindros ficam conectados a uma bomba com líquido, que deve ser ativada para que haja a ereção. Uma grande desvantagem é que, após a colocação deste tipo de prótese, o homem não será mais capaz de ter ereções espontâneas.
Vale lembrar que este é um tratamento irreversível e, por isso, só é considerado como última opção.
Como a Farmácia de Manipulação pode te ajudar?
Nos casos em que a disfunção é causada por distúrbios como estresse e ansiedade, o uso de óleos essenciais e fitoterápicos pode ser feito em paralelo ao tratamento psicológico/psiquiátrico.
Nos casos em que forem indicados o uso da medicação oral, cremes ou spray, o paciente pode solicitar que o médico prescreva a fórmula personalizada para a manipulação.
Reforçamos que, em hipótese alguma, o paciente deve recorrer à automedicação. Apenas um profissional da saúde poderá identificar a causa e tratamento ideais para cada caso. Sempre levando em conta as restrições impostas pelo organismo do paciente.