A lombalgia crônica é definida como dor e desconforto, na margem costal e acima das pregas glúteas inferiores, e pode ser acompanhada de dor nas pernas e persiste por, pelo menos, 12 semanas (Battisti et al., 2013).

A dor na lombar crônica provoca sofrimento e prejuízos à qualidade de vida, como:

Dificuldades na realização de atividades, estresse, irritabilidade, distúrbios do sono, depressão, fadiga e incapacidade são problemas habituais para quem sofre de lombalgia (Budhrani-Shaniet al., 2016).

Tratamentos para Lombalgia

Para a maioria dos pacientes com lombalgia, a terapia inicial consiste no uso de anti-inflamatórios não-esteroidais (AINEs) seguidos de analgésicos opioides (tramadol), relaxantes musculares e antidepressivos (Battisti et al., 2013).

Estudos recentes têm demonstrado que o estresse oxidativo desempenha um papel fundamental na patogenia da lombalgia crônica.

O aumento das espécies reativas de oxigênio na coluna vertebral está relacionado com um significativo aumento do processo doloroso e da sensibilização central (Budhrani-Shaniet al., 2016).

A suplementação com antioxidantes pode ser uma boa estratégia no manejo da dor em pacientes com lombalgia crônica.

Dessa forma, estes suplementos reduzem o estresse oxidativo e também apresentam efeito anti-inflamatório (Battisti et al., 2013).

Dois exemplos desta suplementação são o ácido alfa-lipoico e a superóxido dismutase (SOD).

Estudo comprova que a associação de ácido alfa-lipoico + SOD diminui a dor na lombalgia crônica.

Estudo comprova que a associação de ácido alfa-lipoico + SOD diminui a dor na lombalgia crônica.

Objetivo do Estudo

Este estudo conduzido por Battisti et al. (2013) avaliou as alterações nos processos dolorosos e na capacidade funcional de pacientes com lombalgia tratados com ácido alfa-lipoico e SOD.

Foram avaliados os escores do Roland Morris Disability Questionnaireand Pain Rating Scale, o uso de medicações analgésicas concomitantes e os efeitos adversos que ocorreram ao longo do tratamento da lombalgia.

Foram avaliados os escores do Roland Morris Disability Questionnaireand Pain Rating Scale, o uso de medicações analgésicas concomitantes e os efeitos adversos que ocorreram ao longo do tratamento da lombalgia.

Resultados

 Ao final do estudo, somente 8% dos pacientes faziam uso de analgésicos versus 73,5% dos registros obtidos na linha base (p<0,01);

 Variação no uso de analgésicos durante o tratamento:

  • Foram também notadas melhoras significativas na diminuição da dor e das disabilidades funcionais. A dor foi reduzida após 40 dias de tratamento com melhoras clínicas significativas (p<0,05);
  • Somente 4 pacientes pararam o tratamento devido a fatores não relacionados com o tratamento.

Conclusão

A suplementação com antioxidantes pode ser uma boa estratégia no manejo da dor em pacientes com lombalgia crônica.