O burnout é um termo muito usado atualmente, mas muitos de nós talvez não entendam completamente o que ele significa.
Burnout é uma síndrome psicológica, resultante de um stress crônico no trabalho que não foi bem gerido. Manifesta-se quando um indivíduo se sente esgotado, sobrecarregado e incapaz de atender às constantes demandas.
À medida que o stress continua, o indivíduo começa a perder o interesse e a motivação que o levaram a assumir um certo papel no trabalho.
O burnout é uma síndrome que tem implicações físicas e emocionais (Freepik)
Quais são os sintomas do burnout?
Os sintomas do burnout são variados e podem ser tanto físicos como emocionais.
Emocionalmente, a pessoa pode se sentir exausta, ansiosa, irritada e até mesmo deprimida, não se cuidando.
Fisicamente, ela pode ter problemas de sono, sentir-se constantemente cansada e ter dores de cabeça ou dores musculares frequentes.
De acordo com a literatura científica, existem três principais pilares da síndrome de burnout.
- O primeiro é a exaustão emocional, onde a pessoa se sente drenada e emocionalmente esgotada, incapaz de recarregar ou relaxar.
- O segundo pilar é a despersonalização, ou o desenvolvimento de uma atitude negativa, cinismo ou insensibilidade em relação aos outros no trabalho.
- O terceiro é a redução da realização profissional, onde a pessoa sente que não está realizando nada de valor ou significado, ou que a qualidade do seu trabalho diminuiu significativamente.
O burnout no trabalho é bastante comum e pode ser causado por uma variedade de fatores.
Isso pode incluir a sensação de que está sempre no trabalho (mesmo quando está em casa), uma carga de trabalho excessiva.
Além disso, a falta de controle sobre o trabalho, um ambiente de trabalho tóxico ou hostil, falta de reconhecimento ou recompensa, também geram um equilíbrio trabalho-vida pessoal ruim.
A diferença entre estresse e burnout
Estresse e burnout possuem sintomas físicos e emocionais (Freepik)
Primeiramente, entender a diferença entre estresse e burnout é essencial para a tomada de medidas apropriadas quando se lida com o bem-estar físico e mental.
Enquanto o estresse e o burnout estão intrinsecamente ligados e muitas vezes se sobrepõem, eles são conceitos distintos.
Estresse
O estresse geralmente é caracterizado por excesso – demasiada pressão, demasiadas demandas e demasiada preocupação.
A pessoa estressada geralmente se encontra presa em um estado de hiperatividade mental ou física, como se estivesse em um estado constante de “luta ou fuga”.
Os sintomas podem variar, mas incluem frequentemente tensão muscular, dores de cabeça, problemas de estômago, problemas de sono, e sentimentos de ansiedade ou irritação.
Burnout
Em primeiro lugar, o burnout, por outro lado, é caracterizado por um vazio emocional, desinteresse e sensação de desesperança.
Em vez de um estado de hiperatividade, o burnout leva ao esgotamento físico e mental, um sentimento de desânimo e indiferença, e uma sensação de que não há fim à vista.
As pessoas que experimentam burnout geralmente se sentem desmotivadas, desinteressadas e incapazes de enfrentar tarefas diárias, seja no trabalho ou em casa. Elas também podem sentir uma sensação de distanciamento e cinismo em relação ao trabalho e a vida em geral.
Por isso, entender a diferença entre esses dois estados é fundamental para identificar a melhor maneira de lidar com eles.
O estresse pode ser gerenciado através de uma variedade de técnicas de gestão do stress, como exercício físico regular, técnicas de relaxamento, sono adequado e uma dieta saudável. Também pode ser útil aprender a estabelecer limites e a dizer “não” quando necessário.
O burnout, por outro lado, requer uma abordagem mais complexa e geralmente envolve uma mudança maior na vida ou no ambiente de trabalho.
Isso pode incluir procurar apoio profissional, como um psicólogo ou conselheiro, para ajudar a lidar com sentimentos de desesperança e desinteresse.
Outras estratégias podem envolver a identificação de maneiras de recuperar o sentido de propósito e satisfação no trabalho, ou procurar formas de reconectar-se com interesses e paixões pessoais.
Em resumo, embora estresse e burnout possam parecer semelhantes à primeira vista, eles são distinguidos principalmente por questões de excesso e esgotamento, hiperatividade e desinteresse, e pela necessidade de gerenciar demandas versus recuperar a paixão e a propósito.
Compreender essas diferenças é o primeiro passo para reconhecer o que está acontecendo e buscar a ajuda e o apoio adequados.
Burnout tem cura?
A boa notícia é que a síndrome de burnout tem cura. O tratamento para o burnout geralmente envolve uma combinação de mudanças no estilo de vida, terapia e, às vezes, medicamentos.
A terapia cognitivo-comportamental tem se mostrado eficaz na mudança de pensamentos e comportamentos negativos e na implementação de estratégias de enfrentamento positivas.
Além disso, a prática regular de exercícios físicos, uma dieta equilibrada, um sono adequado e a manutenção de um bom equilíbrio entre trabalho e vida pessoal são aspectos fundamentais para a recuperação e a prevenção do burnout.
Para prevenir a síndrome de burnout, é importante reconhecer e gerir eficazmente o stress no trabalho.
Isso pode incluir o estabelecimento de limites saudáveis (como não verificar e-mails de trabalho fora do horário de trabalho), tomar pausas regulares, praticar técnicas de relaxamento (como mindfulness ou yoga).
Além disso, manter um estilo de vida saudável e procurar apoio quando necessário (seja através de colegas, amigos, familiares ou profissionais de saúde mental).
Como a farmácia de manipulação pode te ajudar?
Neste artigo, embora o burnout seja uma condição séria que pode ter um impacto significativo na qualidade de vida de uma pessoa, é importante lembrar que há ajuda disponível.
Além disso, para garantir um tratamento seguro e efetivo, consulte sempre um médico para obter orientações específicas e personalizadas para suas necessidades individuais.
Com o apoio e tratamento adequados, é possível recuperar-se do burnout e encontrar alegria e satisfação no trabalho novamente.
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